domingo, 21 de julho de 2013

A Menina Que Não Sabia Ler (John Harding)


A Menina Que Não Sabia Ler despertou o meu interesse, primeiramente, pelo nome e pela capa que achei bem criativa e bonita, e depois pela sinopse.

Literalmente li esse livro em uma maratona de um fim de semana. Essa aparentemente inocente história que aos poucos vai se revelando um Thriller psicológico interessante me cativou. Quando comecei a ler me encantei por ser narrativa em primeira pessoa, sou apaixonado por isso, a história é totalmente envolvente no início, não dá vontade de parar de ler, então você vai lendo e um pouco do encanto vai se perdendo, fica difícil saber o que é a imaginação da Florence ou o que é real. Pontos negativos existem e algumas perguntas acabam ficando sem respostas, na verdade são esses pontos soltos e as duvidas que ficam pairando que torna essa história interessante e acaba dando um toque especial ao livro, embora ainda pense que algumas coisas deveriam ter sido melhores explicadas. Fora isso, o livro é bem escrito. Porém pensando por outro lado gosto de livros que me faça usar a imaginação e dessa forma envolver o leitor em suas tramas e dessa forma, facilmente podemos encontrar respostas para isso tudo. Pode ser que a intenção do autor realmente tenha sido essa; Deixar esses pontos pendentes para o leitor ligá-los. No final fica simplesmente a sensação de que o que foi tudo isso?


Confesso que fiquei um pouco dependente da mente confusa e das ações que florence acaba tomado posse pra resolver uma situação extrema e por fim ela acaba não conseguindo distinguir a realidade de sua fértil imaginação. Para quem gosta de leitura fantasiosa, drama e de leituras que mexem com o sistema nervoso é um ótimo livro.
No final se você ficou com a sensação se gosta ou não da Florence, não sabe quem é mal ou bom, sobram milhões de dúvidas. Afinal, quem é essa Srta. Taylor? Foi tudo imaginação da Florence? Florence é psicótica?. Tenha certeza assim como eu você definitivamente amou “A menina que não sabia ler”, pois o livro é bom por causa disso. E eu acho que isso foi exatamente uma estratégia do autor ao escreve-lo.

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