domingo, 26 de julho de 2009

Uma Família Bem Diferente

Uma forma interessante de mostrar o relacionamento de um casal gay, sem causar polêmica, pois o tema por si só já é polêmico, mostrando nesse caso a história de Éric, que pra esconder sua sexualidade, se propõe a agradar a sociedade, e se tornando o verdadeiro esteriótipo de “macho”, mas esse seu mundinho vai virar de cabeça pra baixo com a chegada do sobrinho de seu namorado. Uma comédia leve, sem exageros, que cativa pela linguagem e pela ótima atuação de Noah Bernett, o menino que faz o Scot, que nos proporciona cenas hilárias e outras que fazem a todos refletir sobre o que devemos passar para as crianças na fase de aprendizagem. Uma obra que se destaca por abordar o tema da personalidade, de ser você mesmo, seguir seus próprios desejos e não ser apenas mais um entre tantos iguais.

Sinopse:
Eric (Tom Cavanagh) vive para o hóquei. Agora na faixa dos trinta, ele deixou sua carreira de jogador profissional para se tornar comentarista de esportes na TV. É uma vida de sonho! Mas quando o namorado de Eric, Sam (Ben Shenkman), avisa que eles terão que cuidar temporariamente de um menino, o confortável mundo de Eric desmonta. Chega Scot (Noah Bernett), recém-órfão, um menino efeminado de 11 anos e o oposto exato de Eric. Assustados com a alegria de viver de Scot, Eric e Sam gentilmente afastam Scot dos perfumados cremes para mãos e de tudo o que for cor-de-rosa, buscando um passatempo mais "aceitável": o hóquei. Mas após o primeiro e desastroso jogo de Scot, Eric começa a repensar as concessões que fez em sua própria vida, para poder ser "aceito".

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cidade das Sombras

Uma mistura de ficção científica com fantasia. Baseado no livro escrito por Jeanne Duprau (como é de se esperar, em toda obra infanto-juvenil adaptada, parte de uma série que inclui outros três volumes), A introdução não oferece muitos detalhes, mas um desastre está para atingir a Terra e a única forma de proteger os seres humanos é confinando-os em uma verdadeira metrópole criada no subterrâneo. Duzentos anos depois se passam, é nesse contexto que começa a desenrolar a história. Contada de forma cativante e com um ótimo elenco, mas deixa a desejar no quesito aventura, fica aquele gostinho de que poderia render muito mais, pois é baseado em um roteiro muito criativo qué é a busca pela fulga da cidade de Ember, apesar das falhas o filme proporciona ótimos momentos de aventuras.

Sinopse:
Por várias gerações a população da cidade de Ember tem prosperado num fantástico mundo de luzes brilhantes. De repente um dos geradores de força começa a falhar, e as lâmpadas que iluminam a cidade passam a piscar. É quando dois adolescentes iniciam uma corrida contra o tempo para descobrir pistas que irão revelar antigos mistérios sobre a existência de Ember e ajudar a os cidadãos da cidade a escapar da escuridão eterna.

domingo, 19 de julho de 2009

Coração de Tinta

Baseado no livro da autora alemã Cornelia Funke (o qual faz parte de uma trilogia), o filme gira em torno da fantasia de que algumas pessoas teriam o dom de trazer para este mundo personagens dos livros apenas lendo suas histórias em voz alta. O filme é marcado por efeitos especiais, o que permitem muitas boas cenas da transição entre o mundo da realidade e da imaginação. Uma aventura que estimula as pessoas a se apaixonarem pelos livros cujo objetivo parece ser o incentivo a prática da leitura (que sem sombra de dúvida, o ato da leitura é uma dádiva, você viaja, conhece novas culturas, novos mundos, sem mesmo sair do lugar) pelo fato de citar referências a O Mágico de Oz, a Ali Babá e os 40 Ladrões, Rapunzel. é uma aventura no mundo mágico da leitura.

Sinopse:
Meggie trocaria facilmente sua vidinha chata pelas aventuras que costuma ler nos livros. Pois parece que seus pedidos foram atendidos. Seu pai Mo, com quem mora sozinha depois do desaparecimento de sua mãe, esconde um estranho segredo - ele é capaz de trazer os personagens dos livros à vida quando lê seus trechos em voz alta. Esta habilidade pode ter relação com o sumiço da mãe de Meggie mas, antes que a menina descubra mais, o vilão Capricórnio surge das páginas de "Coração de Tinta" em busca dos poderes de Mo para realizar seus planos. Agora, com a ajuda do misterioso Dedo Empoeirado e de sua tia-avó Elinor, Meggie e o pai entram em um intrigante mundo de magia para impedir o maligno Capricórnio e quem sabe finalmente encontrar sua mãe perdida.

sábado, 18 de julho de 2009

O Menino do Pijama Listrado

Adaptado do best-seller homônimo de John Boyne, o filme de Mark Herman conta a história de Bruno, um garoto que se muda com a família para uma longínqua e isolada casa de campo, perto somente de uma estranha fazenda com pessoas vestidas de pijama o dia inteiro. Ele é proibido de visitá-los, mas escondido, acaba desobedecendo aos pais para investigar o local. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado. O encontro de Bruno com o menino do pijama listrado o leva da inocência a uma profunda reflexão sobre o mundo adulto ao seu redor conforme seus encontros com Shmuel se transformam em uma amizade com conseqüências devastadoras. Os garotos que fazem parte do enredo central são brilhantes, com atuações cativantes e com um ar de inocência. Os diálogos são maravilhosos, sutis e irônicos tornando “O menino do pijama listrado” um filme comovente, inacreditável e surpreendente. É uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, repleta de ingenuidade, uma lição verdadeira lição de amizade.

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma família alemã se muda de Berlim para Auschwitz, quando o patriarca é ordenado a trabalhar em um campo de concentração. Assim, Bruno, um garoto de 8 anos e filho do oficial, começa uma linda amizade com um menino judeu da mesma idade. O filme mostra o modo como o preconceito, o ódio e a violência afetam pessoas inocentes, especialmente as crianças.

Foi apenas um Sonho

Com esse titulo “Foi Apenas um Sonho” e com o elenco composto por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio devo confessar que espera um romance com raizes no lendário Titanic, talvez por esses motivos não ter gostado desse filme. Com um roteiro ao mesmo tempo interesante e monótono; Interessante quando aborda temas polêmicos para os anos 50, como: aborto, traição, o homen ser sustentado pela mulher, asuntos esses tratados com dialógos bem interessantes; Monótono quando se trata da continuidade do roteiro, conduzido de forma lenta e previsível, uma forma tosca de estudo das relações humanas na nossa sociedade. Ambos os atores estão tão excelentes que conseguem se destacar mais do que o próprio roteiro, ou seja, a atuação deles é melhor do que a história em si.

Sinopse:
April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.

Sete Vidas

Um drama com roteiro muito bem montado e com uma difícil compreensão da história no começo, mas ao decorrer todos os fatos são explicados. Composto por histórias paralelas que se cruzam em diversos pontos. Com pitadas de romantismo e comédia que anima o enredo; O que torna este filme interessante é o facto de toda a ação estar em volta de um grande suspense. Will Smith mais uma vez surpreende com uma boa atuação; É um filme triste, sensível e muito bom. Sem genialidade ou inovação, mas com um roteiro dirigido de forma muito sensível e envolvente. Em si é um drama, que conta a história de Ben Thomas e como, a partir de uma tragédia em sua vida, ele começa a sua jornada de redenção, ajudando outras pessoas através de atos que melhoram ou salvam a vida delas.

Sinopse:
"Sete Vidas" levanta questões perturbadoras acerca da vida e da morte, arrependimento e perdão, estranhos e amizades, amor e redenção – e explora as relações que unem os destinos das pessoas de modos surpreendentes. Tudo começa com uma lista de sete nomes: Ben Thomas, Holly Apelgren, Connie Tepos, George Ristuccia, Nicholas Adams, Ezra Turner e Emily Posa. A única coisa que eles têm em comum é o fato de todos terem chegado a um momento decisivo em suas vidas em que precisam desesperadamente de ajuda – financeira, espiritual ou médica - e, sem que eles saibam, também o fato de cada um deles ter sido escolhido por Ben para ser parte do seu plano de redenção. Mas é Emily Posa (Rosario Dawson), uma paciente cardiopata cheia de vida, quem trava suas engrenagens ao fazer a única coisa que Ben julgou impossível – aproximar-se dele – e quem vira ao avesso a sua visão do mundo e do que é possível.

domingo, 12 de julho de 2009

A troca

A Troca não um filme sobre a dor de uma mãe, mas da luta de uma mulher comum para ter o seu filho de volta, mesmo quando tudo se mostra contra. Com um roteiro bem batido (A mãe em busca do filho desaparecido, a polícia corrupta, o hospital psiquiátrico que é um centro de torturas, o serial killer debochado), mas que nas mãos de Clint Eastwood, toma um fôlego encantador que gera no telespectador indignação com as injustiças mostradas na tela; pelo fato de o roteiro ser baseado em uma história real e da direção de arte que recriou perfeitamente a época em que se passa a história, tornando-o veroz e cativante. O filme basicamente e dividido em duas partes (o que está se tornando comum nos últimos lançamentos) na primeira parte vemos uma Christine que “convencida”, tentando levar sua vida da melhor forma após o desaparecimento de seu filho, mas sem deixar procurar as respostas para sua terriveis conclusões, Já na outra metade essa realidade muda completamente, ela passa incomodar as autoridades e é internada em um sanatório, esse acontecimento lhe dar fôlego pra continuar a lutar pela busca de seu filho e paralelamente começa a investigação de um assassino de crianças. Angelina Jolie começa um pouco deslocada, mas com o decorrer da trama emociona com sua interpretação, um dos pontos fracos do filme e não coseguir manter o ritmo quando une as duas tramas, mas nada que prejudique o drama que nos faz refletir sobre a face obscura do ser humano e sobre o quanto o amor de uma mãe por um filho é capaz de suportar.

Sinopse:
Christine Collin (Angelina Jolie) é uma mãe que reza fervorosamente para que o seu filho Walter (Gattlin Griffith) volte para casa. O menino foi sequestrado numa manhã de sábado, após ela ter saído para trabalhar. Com a ajuda do reverendo Briegleb (John Malkovich) e após meses de buscas intensas, finalmente, a polícia diz ter encontrado o menino. Mas algo está errado no seu coração, Christine (Angelina Jolie) insiste e desconfia que aquele menino não seja o seu filho.

O dia em que a terra parou

Uma refilmagem da ficção científica “O Dia em que a Terra Parou”, de 1951(devo confessar que pelo fato de não ter assistido o original, não hã como fazer uma comparação). Gostei desse filme pelo fato de mostrar o ser humano como realmente é: Violento, destrutivo, covarde, egocêntrico. Com um ajuste como era de se esperar voltado para a realidade em que vivemos: o esgoimo do ser humano na degradação do planeta. Com maior apelo ambiental, fala da consciência da degradação, sem focar qualquer iniciativa de mudança, O filme vale como um alerta a humanidade sobre os riscos que correm se continuar com a destruição gradativa do planeta. Esse alerta vem através de um alienígena chama Klatu que vem com a filosofia de salvar o planeta dos humanos, ameaçando exterminar a raça humana. O roteiro lembra a história do diluvio, com todas aquelas esferas recolhendo todas as especies de vida animal e ainda traz elementos que nos faz recordar da trilogia Matriz, o que se percebe é que essses personagens futuristas caem como uma luva para Keanu Reeves, que atua muito bem quando não tem que retratar nenhuma emoção. Com um elenco primoroso, só deixando pecar pela escolha do ator mirim (que deixa muito a desejar, parece deslocado na trama). Esse filme possui efeitos visuais e uma fotografia maravilhosa, que trabalhando com elementos naturais combinaram perfeitamente dando um clima realista para o enredo. O que mim deixa concluir que em meio ao caos existe beleza e poesia.

Sinopse:
Keanu Reeves vive Klaatu, um alienígena acompanhado por um robô, que chega a terra pedindo paz aos governantes. No filme, Uma espaçonave aterrissa em Washington D.C. e dela surge um alienígena, escoltado por um ameaçador robô com poder de destruição além da imaginação.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Austrália

Com um roteiro épico, mas que passeia por outros gêneros (comédia, drama, romance e suspense). Um filme com uma estética muito bonita que faz qualquer um se emocionar com a história do garotinho aborígene (Brandon Walters) o qual em questão de talento é um show. “Austrália” aborda temas polêmicos, como: a discriminação, fatos históricos, drama existenciais, ética, companheirismo e cumplicidade, o que dar ao filme um tom de realidade e dinamismo. A fotografia do filme é um personagem à parte, é a beleza australiana traduzida na tela. O fime é longo com cerca de 165 minutos, dividida em duas histórias quase que independentes. Talvez o que deixe a desejar nesse longa e que, ao abordar muitos temas, o autor não consegue se aprofundar ou dar muitos detalhes, ou até mesmo perder o foco em alguns personagens, mas nada que prejudique a continuidade da história.

Sinopse:
Início da 2ª Guerra Mundial. Sarah Ashley (Nicole Kidman) é uma arrogante aristocrata inglesa, que possui uma fazenda de gado na Austrália. Ela viaja ao país para reencontrar o marido, mas ao chegar descobre que ele foi assassinado. Para não perder a fazenda, ela se une a um vaqueiro (Hugh Jackman) e ao garoto arborígene Nullah (Brandon Walters). Juntos eles precisam levar um rebanho de gado até Darwin, no interior do país.

domingo, 5 de julho de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button

O curioso caso de Benjamin Button surpreende pela qualidade técnica e pela sensibilidade em contar um drama, emocionando com a inusitada história que nos faz refletir sobre nossos valores. O roteiro me fez lembrar de "Titanic", talvez por ser a narradora uma velhinha a beira da morte narrando sua maior história de amor. Basicamente é a história de um homem que nasce velho e vai rejuvenescendo. Em sua trajetória, mesmo que em ordem inversa, conhece a vida: família, trabalho, guerra, amizades, sexo, amor e tristeza…

Devo ressaltar ainda sobre a maquiagem que nesse caso foi um dos personagens principais, responsável pela metamorfose do filme que em conjunto com a fotografia constrói cenas de rara beleza e suavidade. Também há muita realidade no filme, o que torna a trama ainda mais envolvente, como o furacão Katrina e a primeira guerra mundial. Embora com quase três horas de duração, em nenhum momento o longa é cansativo; O filme é um conjunto de delicadeza, lirismo e beleza.

SINOPSE:
Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.