terça-feira, 16 de abril de 2013

TRILOGIA ESPIRITA: Baseada na história da família Sales de Albuquerque e da escrava Tonha (Mônica de Castro)



Resumo retirado do terceiro livro da série "Lembranças que o Vento Traz" que resume praticamente toda a beleza dessa história.

SENTINDO NA PRÓPRIA PELE
Aos noventa e sete anos, Tonha presencia a abolição da escravatura e se recusa a deixar a fazenda onde viveu a sua vida quase toda. Chamados a intervir, Clarissa e Luciano, os jovens filhos do senhor daquelas terras, não conseguem persuadi-la a partir. A muito custo, Clarissa convence o pai a deixar Tonha ficar num pequeno quartinho, onde ela narra a sua história...
No início do século dezenove, Tonha vem da África num navio negreiro para servir de presente de aniversário para a filha de um rico fazendeiro. Vendida pelo chefe de sua tribo, é arrancada dos braços de sua mãe e arrastada à força, até que chega ao Brasil, e, após breves ensinamentos, está pronta para ser apresentada a Aline, sua nova dona. Aline, a criança branca e rica, com o tempo se afeiçoa a Tonha e passa a questionar as atitudes do pai, contrapondo-se à forma como ele trata os escravos. As duas meninas crescem juntas, Tonha sempre sob a proteção de Aline, até que conhecem dois rapazes, Inácio e Cirilo, por quem se apaixonam. Aline e Cirilo logo ficam noivos, enquanto Tonha é obrigada a viver um romance oculto com Inácio. A partir daí, os acontecimentos se sucedem, e Tonha passa a sentir na própria pele o mesmo tipo de tratamento que infligira aos mais humildes quando era Cláudia, uma moça rica e fútil, que, em outra vida, desprezara os verdadeiros valores do espírito. Até que os destinos se entrelaçam e a vida cuida de mostrar a cada um o valor do respeito e do perdão.

COM O AMOR NÃO SE BRINCA
Tonha, agora uma senhora de idade, continua a serviço da mesma família, mas é
obrigada a suportar a antipatia de Palmira, mãe dos gêmeos Fausto e Rodolfo. Idênticos fisicamente, os gêmeos, porém, se diferenciam em temperamento. Enquanto Fausto é íntegro e honesto, Rodolfo é invejoso e ardiloso, e trama para forçar um envolvimento com Júlia, noiva de seu irmão, provocando neste desmesurado ciúme.
Mas o destino lhes reserva outros caminhos, e Rodolfo acaba conhecendo Marta, filha do capataz da fazenda, que se apaixona por ele e tudo fará para conquistar-lhe o coração. Ao mesmo tempo, outros personagens vão surgindo, como Camila, filha de Palmira, e seus filhos, Dário e Túlio, este envolvido nos prazeres e no crime. Ao mesmo tempo, na fazenda vizinha, uma família de judeus sofre com o preconceito e a enfermidade da única filha, acometida de tuberculose. Mas o mundo espiritual traça para eles planos bem maiores, e a ajuda vem na forma de um padre conhecedor das coisas ocultas, e de Marta, médium de cura que auxilia na recuperação da enferma. Muitas intrigas e mentiras surgem no decorrer da história, enquanto a vida vai colocando Fausto e Rodolfo diante de situações que os chamam a vivenciar e vencer seus sentimentos mais difíceis. Para Rodolfo, o ódio. Para Fausto, o ciúme.

LEMBRANÇAS QUE O VENTO TRAZ
Este é o final da trilogia que se iniciou com o livro Sentindo na Própria Pele, passando por Com o Amor Não se Brinca até chegar a este, Lembranças que o Vento Traz que encerra a história da família Sales de Albuquerque e da escrava Tonha, que a ela se ligou por laços de amor e ódio do passado. A seqüência dos acontecimentos, iniciados há 200 anos, termina em Cabo Frio, terra natal de meu avô Edmundo, que apresentou as personagens reais, em espírito, ao Leonel, para que ele trouxesse a sua história como exemplo para todos nós. Mas a história não é dele nem foi ele quem a viveu. Suas personagens são pessoas que ele um dia conheceu, embora não tenha tido uma convivência mais próxima com nenhuma delas. Eram coisas de cidade pequena, no final do século XIX, onde todo mundo se conhecia, ao menos, de nome ou de ouvir falar.
Segundo me disse meu avô, são uma família como tantas outras, mas cujas verdades desconhecemos. Ninguém nunca soube do drama que se desenrolou naquela casa, e para os habitantes da cidade, eram apenas pessoas que viviam ali, meio afastadas de tudo e de todos. Pessoas quietas e sem importância, que não despertavam a atenção de ninguém. Mas a morte do corpo desperta essas verdades, e é aí que vemos que elas jamais serão sem importância.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Trilogia "Cinquenta Tons" (E L James)




Até que enfim acabei de ler a trilogia “Cinqüenta Tons de Cinza”, a frase inicial uso em tom de alivio, já que apenas gostei de dois pontos do livro em primeiro lugar o perfil psicológico do Christian Grey, que por sinal muito pouco explorado e em segundo lugar as capas dos livros que simplesmente amei básicas e criativas, captando o assunto abordado em cada livro. Perguntam-me se não gostei então porque não parei no primeiro livro. A resposta é quando termina o primeiro livro “Cinqüenta tons de cinza” fica aquele suspense com gostinho de quero mais e quando embarquei no “ Cinqüenta Tons mais escuros” em que a personalidade do personagem começa a ser abordada mais afundo, ficamos então curioso a cada pagina lida, com o passar das páginas se torna cansativo, então é quando chega “Cinqüenta Tons de Liberdade” e passo a me questionar se já cheguei até aqui por quê não perder um pouco mais de tempo.
Li e odiei, acho muito ibope pra uma estória tão mal estruturada e situações repetitivas. Pulei inúmeras páginas quando o sexo se tornou apenas tema central, pois eram inúmeras páginas sobre uma fraca transa sadomasoquista. Cheia de momentos piegas e irritantes, diálogos retardados e zero a acrescentar a qualquer pessoa. em muitos momentos pensei em abandonar os livros da série, mas os dramas do Grey conseguiram me segurar, dramas esses que não me conquistaram.