domingo, 2 de agosto de 2009

O tatuador

A tatuagem é uma bela arte, que desde muito cedo praticadas por diversos povos, usadas como reza a lenda como forma de cura, expressão da personalidade, na identificação de uma mesma comunidade tribal. Mas por certo tempo passou a representar um símbolo de marginalidade, título esse perdido já há muito tempo. É nesse contexto que se baseia o filme o Tatuador, um artista obcecado em aprender uma nova técnica e a criar seus próprios desenhos, acaba se entrelaçando em uma cultura desconhecida, e com isso ele terá que descobrir histórias escondidas há muito tempo pra livrar a sua amada da sina, criada por ele mesmo. O filme conta com uma estética muito bonita, como já era de se esperar por se tratar desse tema, mas o filme deixa a desejar no roteiro e continuação tornando o mediano, ficando a sensação de que poderia ir muito mas além. Certamente uma boa pedida para os amantes da tatuagem.

Sinopse:
O Tatuador é a história de um artista que faz tatuagens (Behr) e que se torna fascinado e obcecado por aprender a técnica de tatuagem das ilhas de Samoa. Este desejo acaba por colocá-lo em perigo com o misticismo presente na ilha e onde um perigoso espírito acaba por ser solto.

Gran Torino

Esse titulo traz a idéia de que vem mais um “filme de carro, como tantos outros” mas só de ver a capa essa idéia e disfeita; A película leva esse nome graças a um outro ator coadjuvante, um Gran Torino 1972, O filme retrata um velho racista, patriota, conservador e amargurado, infernizado pela violência vivida na guerra da Koréia, que o deixou amargo e sem compaixão, Walt Kowalski (Clint) tenta levar uma vida normal, mas quando fica viúvo, os fantasmas de sua vida começam a lhe assombrar de vez, mas tudo piora quando uma familia de Koreanos chega pra morar na casa ao lado da sua. A história começa a se desenrolar com a morte de sua esposa, a viuvez leva-o a desenterrar o passado e a confrontar-se com o seu eu. Mesmo com a mudança rápida na personalidade do personagem, o filme não perde a força, mas deixa a desejar pelo fato dessa mudança seguir a linha dos filmes holydianos “arrancar lagrimas do telespectador”. O filme ainda aborda temas como: racismo escancarado, xenofobia, violência sem pudor, a guerra territorial; temas esses abordados de forma clásica e intimista, de uma forma que Clint Eastwood sabe fazer como ninguém. Fazendo de Gran Torino um belo filme sobre a solidão de um homem como escolha de vida, mas que é tocado pela injustiça, e então toda a grandeza do ser humano reto e decente se revela de forma arrebatadora, na solução que encontra para sí e para os outros. Só resta lamentar por esse ser o último papel de Clint Eastwood diante das telas, mas o que traz consolo e saber que ele continuará a nos emocionar por trás das câmeras.

Sinopse:
Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um inflexível veterano da Guerra da Coréia, que está agora aposentado. Para passar o tempo ele faz consertos em casa, bebe cerveja e vai mensalmente ao barbeiro (John Carroll Lynch). Sua vida é alterada quando passa a ter como vizinhos imigrantes hmong, vindos do Laos, os quais Walt despreza. Ressentido e desconfiando de todos, Walt apenas deseja passar o tempo que lhe resta de vida. Até que Thao (Bee Vang), seu tímido vizinho adolescente, é obrigado por uma gangue a roubar o carro de Walt, um Gran Torino retirado da linha de montagem pelo próprio. Walt consegue impedir o roubo, o que faz com que se torne uma espécie de herói local. Especialmente para Sue (Ahney Her), mãe de Thao, que insiste que deve trabalhar para Walt como forma de recompensá-lo.