sábado, 16 de maio de 2009

Onde os Fracos Não Têm Vez

Um filme com estética de faroeste, mas de uma desenvoltura fora do normal tanto pelo drama sanguinário como pela comédia sarcástica. Seu ritmo é contemplativo, sem pressa e quase nunca se recorre à trilha sonora. Os diálogos são fascinantes. Um filme que realmente prende a atenção, um bom suspense, porém com um o final que deixa a desejar. O filme possui momentos bons e ruins. Ao falar dos ruins me refiro à falta de uma trilha somora, que em minha opinião, é essencial para um filme ser bom, a atuação perfeita de Javier Bardem faz o filme valer à pena; Um trabalho de construção de personagem perfeito, irretocável, fazendo com que seu Oscar de melhor ator coadjuvante seja merecido. Mas o mérito maior de Onde os Fracos Não Têm Vez está em seu espertíssimo roteiro e no modo inesperado como tudo acontece.

Sinopse:
Um texano comum, Llewelyn Moss encontra uma picape cercada por homens mortos com uma carga de heroína e dois milhões de dólares ainda na caçamba. Quando ele resolve pegar o dinheiro da malsucedida transação, dispara uma reação em cadeia de catastrófica violência que nem mesmo a lei, personificada no envelhecido e desiludido xerife Bell, pode conter. Enquanto Moss tenta despistar perseguidores – em especial um misterioso criminoso que joga cara ou coroa com vidas humanas –, o filme simultaneamente desnuda o drama criminal americano e amplia seus tópicos, abordando temas tão antigos quanto a Bíblia e tão contemporâneos quanto manchetes matinais.

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