segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Cidade do Sol

A linguagem desse livro é muito próxima ao “caçador de pipas” possui a mesma delicadeza e sensibilidade em retratar a humanidade (às vezes de forma chocante), através de Mariam e Laila, personagens densos e inesquecíveis. Hosseini mostra com “A Cidade do Sol” que seu sucesso não é exagerado, consegue emocionar o leitor pela forma sutil e emocionante deixando transparecer a beleza e a esperança em meio aos piores sofrimentos. Nessa obra ele foca um pouco mais a época em que passa a história que vai desde as condições inimagináveis decorrentes das sucessivas crises no Afeganistão, o domínio soviético, os longos anos de guerra civil, a ditadura talibã até a pós-invasão norte-americana, Todo esse cenário traz uma riqueza para a história mostrando toda a emoção e a verdadeira face da guerra física e psicológica de um país. Uma obra muito interessante, que emociona e nos faz viajar por uma cultura totalmente diferente da nossa realidade!

Sinopse:
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser". Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

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